quinta-feira, outubro 23, 2008

EDITORS!

Depois de uns belos meses sem aparecer no meu blog, no meu querido e adorado blog, por razões que só eu conheço e muito simplesmente não consigo compreender, volto com uma vontade de vos mostrar, ou tentar mostrar, um pouco da minha complexidade...um pouco da totalidade espelhada no meu cadrno de bordo, ou no meu olhar!
Tenho a noção de que aquilo que escrevo não faz sentido, ou pouco faz, mas, esperem...faz o nosso mundo sentido? Ou melhor, fazemos sentido?
Bem, por agora não importa, deixemos as crises existenciais de lado por uns instantes, não que não sejam importantes, (são, e muito), mas porque...me encontro num daqueles momentos em que, o sentido está em nada mais nada menos que as memórias,...as maravilhas do passado.
E neste momento, neste preciso momento, as memórias que me apetece voltar a saborear são...as da tuna!
Podem chamar-me louca, perversa , sem gosto, podem dizer-me que exagero, mas a verdade é que não há nada que me deixe mais saudade nesta altura que a tuna! (e repare-se, eu raramente falo em tunas. sempre em tuna!) e como guardo com carinhosa saudade as noite nas sua companhia, aquelas cordas de guitarra a ecoar por corredores, pátios, ou até mesmo cafés nos confins da terra...o contrabaixo, aqueles cavaquinhos saudosos do alegre e nobre portugal, o ripar das pandeiretas!
a capa negra...na noite!
VIVA OS ACORDES AO LUAR! =D

e tudo são...apontamentos de alma!

quarta-feira, agosto 06, 2008

QUERO RENASCER!

Alma Nova

mas como? como é que me podem pedir que avance? que passe à frente tal como já todos fizeram, como se ainda há tantas questões sem resposta, tantas noites mal dormidas preenchidas com sonhos maravilhosos que teimam em não passar de flashes do passado?
como é que me podem dizer que haverá alguém por aí, uma outra alma que possa alimentar a minha melhor do que até agora? como é que me podem dizer, agora, neste momento, que afinal não estava destinado?
cmo é que me podem dizer muito simplesmente que "passou, passou", quando na verdade quanto mais tento lutar, escapar, fugir, mais depressa este sentimento me consome?
como é que posso tentar escrever aquilo que sinto se na verdade isto não passa de tentativas frustradas de me soltar...do que passou? queria tanto...qualquer coisa, em qualquer altura, com uma "qualquer" pessoa!

mas não...não sou capaz, e torna-se mais difícil quando alguém decide proferir as malditas palavras "tens que seguir em frente"...NÃO!

não porque muito simplesmente a minha mente não deixa que estes flashes do passado desapareçam , quer a todo o custo mantê-los presentes, quer a todo o custo quebrar o tempo, voltar atrás e colar com a melhor das colas os cacos da loiça do meu armário!
voltar atrás e trocar as peças fedorentas e "peshisbequeiras" do meu relógio de momentos!
pegar numa boa maquina fotográfica, registar cada um daqueles momentos maravilhosos, e esfregá-los na minha cara de cada vez que eu tentasse mentir a mim mesma!

só queria mesmo era uma alma nova!

"uma magnífica paisagem"

Vejo agora com mais atenção e vivo com mais intensidade este espaço de fantasia e desabafos! O espaço onde me refugio e onde me encontro quando depois de bravas batalhas travadas recolho e junto mais um pouco daquilo que sou e quero ser.
Vivo alimentando esta sede de mar e a vontade de me entregar nos braços do vento enquanto repouso e recrio aconchegada no colo da areia e a vontade de me perder na minha paixão, mas sinto que nem todos os minutos são reais. Há momentos em que acordo e dou por mim sozinha. O mar já não sacia a minha sede, o vento já não me abraça e a areia expulsa-me do seu colo. E restam-me apenas as belas e graciosas dunas que me levam de volta ao meu mundo embalada pelo doce e verde som das suas folhas nos lençóis da sua cama enquanto me colocam na mão uma bola. Dentro dessa bola encontro uma praia, nessa praia deserta vejo uma menina, nessa menina encontro-me finalmente.
E é então que termina a minha viagem maravilhosa, por entre sonhos, fantasias e cenas da iimaginação em que descubro o meu local perfeito! Esta é de facto uma magnífica paisagem!

Buruna Nunesu

terça-feira, agosto 05, 2008

Bisc8 diz:
e cm é q eu n sei q n é um virus
Nunesu, Buruna diz:
lOOOOL
Nunesu, Buruna diz:
por quem me tomas?
Bisc8 diz:
por uma hacker super especializada, ao serviço dos serviços secretos do teu outro planeta
troglodita de outro planeta!!

quarta-feira, julho 30, 2008

ABBA FOR LIFE!

Quando falamos de memória…

Falamos de memória quando nos referimos a algo passado, situações que experimentámos, as marcas da nossa vida e é precisamente isso que nos leva muitas vezes a fraquejar ou a pensar que não somos capazes. Passado. Memória está intimamente ligada a cada um de nós e é por isso que se torna tão difícil defini-la. Trata-se nada mais, nada menos que um conjunto de características que pertencem a diferentes indivíduos; tem tanta identidade que acaba por ficar sem nenhuma. Memória é isso mesmo, é tudo e é nada. É tudo porque é ela que nos dá uma identidade, diz-nos quem nós somos e apresenta-nos o nosso passado, é sabedoria pois sabe tudo o que somos. É nada porque é ao mesmo tempo todos NÓS, e nós somos bastante diferentes!

Mas é ainda mais difícil fazer a representação plástica da memória ou de uma memória pois uma memória apresenta-se aos nossos olhos de uma forma irreal, é (supostamente) visível (o mais correcto seria dizer imaginável) e pode-se sentir, mas na verdade memórias não existem no mundo físico, não podem ser tocadas, não sobrevivem ao espaço, mas sobrevivem ao TEMPO. São ilusões.

Há memórias que nos fazem rir, há memórias que, por serem tristes, nos fazem chorar e há memórias que simplesmente nos deixam a saudade. A mágoa, por querermos tanto voltar a vivê-las. Acabou.

Nestas representações de memória procurei evidenciar, ou tratar esse lado das memórias com especial afinco, o lado melancólico, o lado melancolicamente bom, porque, de certa forma, uma memória é sempre sinónimo de saudade seja ela boa ou menos boa e há sempre algo de positivo que ela nos trás, quanto mais não seja o tornar um momento eterno, vivo connosco.

Recordo-me da minha infância, aquela altura em que sorria realmente por querer sorrir, em que tinha os meus pais, embora sempre extremamente ocupados, estavam sempre tão perto de mim…sempre prontos para me ajudar a ultrapassar as novas barreiras.

Os tempos mudaram e sinto uma enorme saudade, restou esse vazio deixado pelo tempo.

Recordo os momentos em que conversávamos quando estava triste ou aborrecida. Acontecesse o que acontecesse tinha-vos sempre por lá, e era bem mais fácil suportar. Pai, estavas sempre lá!

Olhando para trás sinto que perdi essa tranquilidade de ver os obstáculos com as costas, e é muito mais difícil avançar…

E recordo ainda as noites com a tuna, os acordes da guitarra a ressoar pela noite, e a escuridão das capas pretas sempre impondo tanto respeito pela noite, embalando a lua…anseio voltar, para já, só a tenho na memória.

“trago na memória, esse grande amor

Amor de estudante

fugaz esvoaçante, cheio de paixão…”

É por isso que tantas vezes sinto esta necessidade, uma lágrima, uma lágrima falante, um consolo.

Optei por utilizar as aguarelas, primeiro porque, por não permitir que se faça uma pintura com muita nitidez, representa na perfeição aquilo que a memória é, ou o que ela não é, já foi vivida uma vez, é única e isso impede-nos de ver as mesmas coisas sempre da mesma forma, há sempre alguma alteração; agora é apenas um “flash”. Vem e vai-se e não volta mais, pelo menos nunca mais é igual. Depois porque a aguarela permite-nos espalhá-la com mais facilidade e o facto de ela se transformar tão poeticamente, de uma forma tão lenta e “nobre” aliada à secagem rápida reforça o sentimento de incapacidade reviver a memória a sensação de que o tempo afinal passa a correr.

“Esqueci-me!”



"Memória", Buruna Nunesu

Memória

E recordo ainda as noites com a tuna, os acordes da guitarra a ressoar pela noite, e a escuridão das capas pretas sempre impondo tanto respeito pela noite, embalando a lua…anseio voltar, para já, só a tenho na memória.

“trago na memória, esse grande amor

Amor de estudante

fugaz esvoaçante, cheio de paixão…”

excerto de "Memória", Buruna Nunesu

terça-feira, julho 29, 2008

ora bem!!

o meu nome é bruna e trago algumas novidades.

parte boa: voltei! ja podem sorrir e trago muita vontade de escrever, mesmo que nao valha a pena. tenho muitos textos idiotas para por aqui, textos que odeio, mas como algumas pessoas em quem confio me dizem que "estao bonitos" talvez os ponha aqui tambem.

parte má (so para alguns): nao vou escrever nada agora, ou melhr nada de jeito! amanha talvez, porque neste momento estou, digamos cansada, e quero dormir, e estou feita parva a escrever mais um texto idiota, que ninguem vai querer ler!

paciencia!

isto amanha passa!

ahahahah


MAS VOLTEI! "há coisas fantásticas nao há?" xD

quinta-feira, dezembro 21, 2006

e caminhamos num mundo que podia ser so nosso, mas e de todos


A imagem “http://metafora.no.sapo.pt/ricardo%20tavares-vazio.jpg” não pode ser mostrada, porque contém erros.

Sinto hoje, que o nosso espaço nao e nosso nunca mais. tinhamos o mundo nas nossas maos, a terra por baixo dos nossos pés, a felicidade de toda a existencia nos nossos rostos, o amor nos nossos corações. sinto que o nosso mundo foi invadido, mas era nosso! so nosso! de mais ninguem! era o nosso amor, vivido apenas por nos, invadido por todos. dizias que ninguem podia roubar os nossos sonhos, mas mentias, mentias pois hoje ja nao tenho o mundo nas minhas maos, nem o vejo nas tuas. mentias porque hoje ja nao sinto a terra debaixo dos meus pes, sinto-me apenas a flutuar neste espaço vago que sao os meus pensamentos, vejo-te tao distante, nao caminhas na minha direcção, NAO CONSEGUES! ha essa força que te impede. nao temos a felicidade nos nossos rostos, apenas a escuridao deste mundo sombrio, apenas o que restou da natureza que outrora nos envolveu, o resto...de tudo!

Caminhamos apenas com o amor, porque este e o unico que estava desde sempre dentro de nos. e o unico que foi influenciado por ambos, e o unico que nos faz caminhar, caminhar e ver o resto do que outrora era nosso, o que sobrou do que nos foi roubado. e sera que nao nos roubarao tambem o nosso amor?? o NOSSO amor??

sinto hoje que tudo aquilo que outrora tivemos nao passara de ilusao, sonho, o desejo de ter aquilo que nunca poderemos ter.o desejo de ter algo. o desejo de ter....nada.

Caminhamos num mundo que podia ser só nosso, mas que, por nos ter sido roubado, é de TODOS!

quarta-feira, novembro 15, 2006

long nigh - the corrs


It doesn't really matter now you're gone
You never were around that much to speak of
Didn't think that I could live without you, baby
It couldn't be that hard to live alone

But I'm all, all alone again
Thinking you will never say
That you'll be home again

And it's gonna be a long night
And it's gonna be cold without your arms
And I'm gonna get stage fright, caught in the headlights
It's gonna be a long night
And I know I'm gonna lose this fight

Once upon a time we fell in love
And I thought that I would be the only one
But now I'm on, I'm on my own again
Thinking you will never show, you won't be home again

And it's gonna be a long night
And it's gonna be cold without your arms
And I'm gonna get stage fright caught in the headlights
It's gonna be a long night
And I know I'm gonna lose this fight

Lost in your arms baby
Lost in your arms

Now I'm all on my own again
Thinking you will never show
you won't be home again

And it's gonna be a long night
And it's gonna be cold without your arms
And I'm gonna get stage fright caught in the headlights
It's gonna be a long night
And I know I'm gonna lose this fight

I'm gonna get stage fright caught in the headlights
It's gonna be a long night
And I know I'm gonna lose this fight

Lost in your arms baby
Lost in your arms ...